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N o t í c i a s

21/10/2011
Na Líbia, um exemplo de como a internet pode mudar o mundo

O ex-líder líbio Muammar Gaddafi morreu nesta quinta-feira (20/10) devido a ferimentos sofridos durante sua captura perto de Sirte, sua cidade-natal, de acordo com uma autoridade militar do governo provisório.

Abdel Majid Mlegta, do Conselho Nacional de Transição (CNT), disse à Reuters que Gaddafi foi capturado e ferido nas duas pernas quando tentava fugir em um comboio atacado por caças da Otan. "Ele também foi atingido na cabeça", disse a autoridade. "Houve muitos disparos contra seu grupo e ele morreu".

Em Bruxelas, a Otan informou que ainda estava checando os relatos de captura de Gaddafi na Líbia. "Estamos averiguando e avaliando a situação", disse uma autoridade da Otan. "Se for verdade, este é verdadeiramente um dia histórico para o povo da Líbia", completou.

Na tentativa de sair na frente, diversos veículos do mundo publicaram vídeos e fotos do suposto corpo de Gadaffi. Além disso, diversas informações desencontradas e imagens, aparentemente, falsas, foram divulgadas.

Um dos vídeos, postado pelo site Al Jazeera, mostra um corpo ensanguentado e diversas pessoas ao redor. No entanto, como as imagens foram feitos de um celular não é possível garantir que se trata de Muammar Gaddafi.

O poder da internet

Desde fevereiro, rebeldes líbios têm tentado afastar Muammar Gaddafi, chefe de Estado do país desde 1969, do poder. A internet foi um dos canais usados para organizar manifestações e rebeliões. Uma página no Facebook foi criada para marcar o que os rebeldes chamaram de "um dia de fúria da Líbia". E, no Twitter, cidadãos aproveitavam para soltar a voz e expressar a revolta contra o ex-ditador.

Na época, o Governo da Líbia cortou os serviços de internet no país para evitar a onda de protestos contra o Gaddafi e a Líbia permaneceu desconectada por cinco meses. Neste período, alguns usuários conseguiram driblar o bloqueio para acessar a rede, mas o volume de tráfego de dados no país não chegou a ser significativo.

Em agosto, parte da internet foi restaurada e as informações começaram a chegar no resto do mundo conforme os rebeldes ganhavam a capital Tripoli. No entanto, Gadaffi também se aproveitou da internet para monitorar as atividades dos líbios na rede. Foram encontrados diversos emails e evidências de que o ex-líder estava assistindo de perto cada movimento da oposição.

Boatos apontavam que as autoridades do país fizeram parcerias com diversas empresas internacionais para monitorar a internet. De acordo com o Wall Street Journal, a companhia francesa Amesys, filial do grupo informático Bull, teria instalado um sistema de espionagem que permitia que Gadaffi espionasse oito milhões de líbios entre 2008 e 2011. A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) chegou a apresentar uma denúncia à Amesys pela venda de um sistema de espionagem na internet ao regime do ex-ditador.

Os problemas com a conexão e o medo do monitoramente mostravam o empenho dos rebeldes em remover completamente Gaddafi do poder e fazer suas vozes serem ouvidas. Inspirados pelas revoltas que derrubaram os governos da Tunísia e Egitos, e se espalharam por países como Bahrein, Argélia, Iêmen e Irã, manifestantes líbios conquistaram o poder em algumas regiões após constantes protestos contro o governo. Muito deles organizados pelas redes sociais.

FONTE: Olhar Digital


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